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Centros de dia: reabertura condicionada mas necessária

As IPSS reunidas em assembleia geral aprovaram por unanimidade uma recomendação solicitando ao Governo a abertura dos Centros de Dia e de Convívio garantindo as condições de saúde pública. A CNIS apresentou ao governo esta necessidade que visa pôr fim ao isolamento crescente de idosos que têm sofrido muito com este isolamento.

Na conferência de imprensa regular sobre a pandemia de covid-19, Graça Freitas adiantou que é uma matéria que tem estado a ser trabalhada e que na terça-feira se chegou a “um documento de consenso entre as partes”, que será publicado brevemente e que “permite, com a segurança possível e com o mínimo de risco, abrir os centros de dia”.

Graça Freitas explicou que “a abertura de diferentes atividades, em diferentes locais, tem a ver com a evolução epidemiológica” do país.

“Felizmente, nesta fase, estamos numa situação de controlo da situação epidemiológica com uma descida sustentada dos casos com as variações diárias, óbvias, que existem, mas que de qualquer maneira nos permite encarar a situação nesta fase com mais tranquilidade”, salientou.

Cada Administração Regional de Saúde (ARS), com as suas autoridades e com os seus profissionais da área da Segurança Social, “tem autonomia para fazer o seu próprio cronograma o seu próprio calendário e tomar as suas decisões”.

É provável que os centros de dia e de convívio sejam autorizados a funcionar desde que estas valência possam ser executadas em instalações autónomas dos lares de idosos. Garantindo o distanciamento social e a separação de utentes as IPSS poderão reactivar esta valência – sempre tendo em conta as normas gerais de cautela de prevenção da epidemia.