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À ESPERA
casa das artes
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Ingratos freamundenses

O nosso e o deles executivo camarário tem andado a analisar o “capital de queixa” das freguesias para atenuar futuras decisões e assim fazer a manutenção da maioria que “não pode fugir” em 2025. Contudo, dada a centralidade de Freamunde na solução, chegou à conclusão que não existe “gratidão” em política, ninguém reconhece o alto tributo das obras oferecidas “ao povo”, de onde surgem sempre vozes descontentes, seja por que razão for.

Não fosse a boa remuneração – e benefícios conexos – podem crer que “aguentar” isto não é fácil; até é muito difícil, sobretudo pela falta de carinho e reconhecimento pois os eleitores esquecem-se disso na altura  de o manifestar no dia-a-dia da política. É certo que de quatro em quatro anos lá vão votar e pimba, mas durante o mandato faz o executivo uma “peregrinação” de bondade de serviço público que deveria ser merecedora de alguma “agradecimento” ou vá lá reconhecimento.

Vem isto a propósito da “obra inovadora” no concelho que aponta para horizontes até aqui nunca caminhados mas que são perseguidos na construção do futuro. Isso mesmo, aquela pista para ciclistas e pedantes (aquele que anda a pé) que “liga as cidades de Paços de Ferreira e Freamunde”, numa aliança de irmandade ecológica que é de assinalar.

Estando a obra  quase pronta, estranha-se a falta de palmas do povo e surpreende a rojada de críticas que começa a inundar as “redes sociais” dado que – descobriu o povo – a dita pista (que aponta para o futuro urbano) afinal não chega a Freamunde nem se vê como a cidade disso possa beneficiar.

Aqui a Mosca acha injusta esta crítica e foi ver com os seus olhos e num voo razante onde começa, por onde passa e onde termina a dita “pista”

Ora bem, ela tem 2020 metros de comprimento. Arranca ou chega a Paços de Ferreira num itinerário de 400 metros, entra em Carvalhosa num itinerário de 1500 metros e entra em Freamunde (ali na fronteira) durante 120 metros. 

Verificando isso, não compreende a Mosca o descontentamento encontrado dado que a “promessa está cumprida”, até parece que custou (vejam bem) dois milhões de euros! E a “nossa cidade” dá assim mostras de um grande futuro.

Razões mais que suficientes para os freamundenses cantarem cânticos de louvor ao futuro brilhante que lhes está reservado no futuro próximo.

 

ÚLTIMA HORA, quase MINUTO

A proposta que foi submetida a reunião de câmara e que permitirá a ligação desta obra também à cidade de Freamunde, foi aprovada apenas com os votos a favor dos eleitos do Partido Socialista.

Mal tínhamos acabado de medir a obra, eis que voei  entretanto pelos corredores da CMPF. De facto, a câmara municipal em reunião do Executivo decidiu uma segunda fase da obra, agora SIM em Freamunde, dando continuidade da via pedonal até à rotunda do Centro Escolar – Início da Rua do Comércio.

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Eu vejo, eu cheiro, eu sou mosca. E por isso vou andando por aí e disso darei notícias se me permitirem.

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