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SCF – como enfrentar o fogo do inferno

O SCF faz 88 anos e os seus cabelos brancos mostram a honra acumulada pelos seus melhores e as rugas daqueles que o maltrataram pela incompetência na gestão. Hernâni Cardoso, seu actual presidente, enfrenta o fogo do inferno depois de ter recusado participar no enterro do clube que ama.

Nasceu em Freamunde, a 7 de Abril de 1957, estudou na escola comercial e industrial de Santo Tirso e dedica-se às áreas de seguros e contabilidade. E como precisa destes conhecimentos para enfrentar as dívidas acumuladas e a enfrentar o processo de recuperação do clube depois do processo de insolvência de que foi alvo.

Mas a clube sobrevive embora vítima do que considera ser “a falta de solidariedade dos freamundenses que, divididos por razões várias acumuladas ao longo dos anos, não se conseguem mobilizar de forma unida para enfrentar a actual situação”.

Recuperar a energia perdida dos freamundense é assim “uma tarefa crucial” dimensionando o clube com novas valências, promovendo a capacidade instalada das actuais instalações para novas modalidades que permitam o aumento de receitas”.

Isto é importante – diz – porque a gestão do futebol é deficitária e se não tivermos outro tipo de receitas não conseguiremos alterar o rumo e, assim, salvar o clube.

O sócio 220 continua a viver o clube num horizonte de recuperação e por isso luta diariamente mesmo que muitas vezes se “sinta sózinho” e pergunte se “vale a pena”.

Tem uma visão ambiciosa, à medida do clube que representa, e convida os freamundenses a pôr de lado os seus “interesses pessoais ou políticos” e agitar a bandeira do SCF como embaixador da nossa terra, em todo o país.

Está confiante na recuperação do clube porque “não há outro caminho” . E diz que depois de “enfrentar a dor do inferno, o clube já subiu ao purgatório. E que já meteu uma cunha ao S. Pedro, convidando-o a vir cá nas sebastianas ou enviar São Sebastião para que o milagre da salvação chegue ao SCF que bem merece.