Paulo Rangel, exilado politicamente em Bruxelas, visitou o nosso concelho a pedido do PSD local, e deslocou-se à citânia de Sanfins – damos relato disso na secção Eleições 2021. Tratou-se de uma visita cultural e serviu naturalmente para aquecer os motores da campanha que está aí.
Ao retratar o que está mal, esqueceram-se de verificar o que está bem. E Rangel – por ser quem é e o que representa na política nacional – merecia uma visita mais alargada à nossa terra para que pudesse verificar, olhos nos olhos, as expressões culturais da nossa gente, ao longo da história que tendo começado em Sanfins não se esgota nela.
Esperamos que Rangel possa um dia trocar a missa na Igreja do Foco, na Boavista, por outra – tem o mesmo valor – no mosteiro de Ferreira. Vai verificar o esplendor religioso que ali se exprime pela nossa gente desde o século XII.
Em diversas épocas do ano, pode voltar cá para participar na semana do capão – um evento gastronómico e cultural que atrai milhares de pessoas ao nosso concelho. Em julho, propomos que tire uma semana de férias, disposto a dormir pouco, e celebre a alegria do povo nas nossas sebastianas.
Pode participar nas sessões de teatro que o vão encantar e ouvir as nossas bandas que lhe darão força para acreditar nas convicções que são comuns.
Volte cá e será bem-vindo.
Gostaríamos de o ver cá mais vezes, mas rejeite a clandestinidade. Regresse do exílio, ao Porto e a Portugal, sobretudo agora que se agitam as moedas para lançar caminhos não andados na liderança do seu partido e na formatação de um novo governo.
Precisa de estar cá, visite a nossa terra e todas as outras, para um dia poder falar com a autoridade política que saberá construir.
Sendo um português, homem do Porto e por isso do norte saberá os valores que deve defender na luta necessária contra a narrativa permanente da Corte de Lisboa. De forma serena e consistente, como nos habituou.