ESTAMOS
À ESPERA
casa das artes
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Natal sem pão, não!

Milhões de braços caídos
milhões de bocas com fome
e tantos olhos fingidos
Num mar de abraços enorme.
Natal dos homens que sonham
tão alto como as crianças
que os brinquedos sobreponham
armas a simples lembranças.
A paz que se negoceia
aos sinos de cada aldeia
Traga frutos de união
Que não haja mais natal
sem o homem ser igual
e toda a casa ter pão
Rodela
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NR: Feliz seja a terra da qual brotam poetas, com a beleza das flores, o perfume das cores e a coragem da irreverência – sinal de inteligência que descobre o sentido da vida. Parabéns António Taipa.