Intermarché a bombar no lugar da fábrica Grande – Esta semana foi inaugurada a loja de Freamunde do Intermarché, dirigida por Torcato Fernandes e onde passam a trabalhar quarenta pessoas.
Esta abertura constitui “mais uma etapa na estratégia de expansão do grupo Os Mosqueteiros”, referiu na nota de imprensa, Torcato Fernandes, aderente da nova loja, responsável também pelo Intermarché de Paços de Ferreira, o Intermarché de Mesão Frio Guimarães (distrito de Braga) e o Intermarché de Lordelo (município de Paredes).
Só no concelho de Paços de Ferreira, o grupo emprega mais de 2.000 pessoas, direta e indiretamente, na base logística da região e no mercado dos Mosqueteiros do concelho, que conta a presença das três insígnias – Intermarché, Bricomarché e Roady.
Em Portugal há 30 anos, o Intermarché conta com 261 pontos de venda espalhados pelos 18 distritos do país.
Hipermercado em lugar histórico
O Intermarché nasceu em terrenos das instalações da antiga “Fábrica de Móveis e Material Escolar Albino de Matos, Pereira & Barros”, em frente ao quartel dos Bombeiros Voluntários de Freamunde. Ocupa um espaço comercial com 1.250 metros quadrados, um posto de combustível e 100 lugares de estacionamento, chegando no total aos 2.100 metros quadrados.
A convite da administração, nesta inauguração estiveram também presentes o vice-presidente da Câmara Municipal, Paulo Ferreira, o Vereador Júlio Morais, o Presidente da Junta de Freguesia de Freamunde, Arménio Ribeiro, e demais elementos do executivo, além de outras personalidades – informou a CMPF em nota de imprensa
Oportunidade perdida
Torcato Fernandes investiu e assim escolheu um lugar carregado de memória na história da freguesia e todos lhe desejamos os maiores sucessos empresariais. E lhe reconhecemos a argúcia de ter percebido e visto o que a Câmara Municipal não viu ou não quis ver.
Tratando-se de um lugar histórico e precisando Freamunde de investimento público de qualidade reprodutiva, este lugar, o da antiga fábrica grande, deveria manter-se sob reserva para investimentos futuros, verificada que está a indisponibilidade de a actual maioria socialista em apostar na nossa terra.
A Câmara socialista sabe, e nós sabemos também, que as recentes vitórias eleitorais foram construídas com muitas esperanças e promessas desenhadas, capazes de garantir o respeito pela nossa gente: eles sabem e disseram que sim, ao futuro museu da indústria do móvel; ao quartel da GNR; à sede da Junta de Freguesia; à Casa das Artes; e a outras muitas coisas que enchem a nossa memória de autênticas ilusões.
Eles sabem, e até gozam, que Freamunde “está controlado” pois os subsídios para festas não faltarão – opção mais barata para calar o povo – e admoestar a liberdade dos dirigentes das associações – e assim desviar investimentos para a sede administrativa, onde a cidade floresce e até já se considera a necessidade de “um novo centro de saúde” dada a sua “má localização”…. E assim se inaugura um novo conceito de mobilidade urbana, bastando para isso novo edifício a 800 metros ao lado!
Eles acham que não sabemos por que se fazem obras e investimentos desnecessários, para que o dinheiro circule. E também acham que a festa continua e por isso sorriem!
Rádio Freamunde
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